domingo, 21 de junho de 2009

Wel...


Dava-me um náusea aquela transparência de verdades lúcidas

A cada marca era um rastro mal disfarçado da desgraça da sociedade

Era como se o mundo se perguntasse

O que faremos com ele?

Era apenas uma alma mal encaminhada da sociedade

E diz que quando voltarmos seremos melhores

Esse é o retrato de um câncer que corre pelas veias dos brasileiros amaldiçoados pelo capitalismo

É a morta na vida

Em cada foto seus olhos eram de cores diferentes

Mas nota-se,

Só olhe um pouco mais

E verá que a expressão, as correntes e os cadeados sem chaves que os amarram não some.

Não muda

O jeito grotesco infantil de meia idade de se colocar em posição de desgraça

Como se esperasse a tempestade pulando na árvore

Me enjoa pessoas doentes de uma condição a que são consumidas..sendo eternas hospedeiras de um parasita social que retira todas as formas de salvação

Morro, morro, morro de nojo,

E me deparo sendo cortês só para satisfação do ego, mas em verdade.

Sinto o pânico que ele sente

Sinto as correntes, os cadeados. E vejo também a corrida desesperada pela chave, mas ela nunca abre o cadeado.

Jamais abriu...

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