
Dava-me um náusea aquela transparência de verdades lúcidas
A cada marca era um rastro mal disfarçado da desgraça da sociedade
Era como se o mundo se perguntasse
O que faremos com ele?
Era apenas uma alma mal encaminhada da sociedade
E diz que quando voltarmos seremos melhores
Esse é o retrato de um câncer que corre pelas veias dos brasileiros amaldiçoados pelo capitalismo
É a morta na vida
Em cada foto seus olhos eram de cores diferentes
Mas nota-se,
Só olhe um pouco mais
E verá que a expressão, as correntes e os cadeados sem chaves que os amarram não some.
Não muda
O jeito grotesco infantil de meia idade de se colocar em posição de desgraça
Como se esperasse a tempestade pulando na árvore
Me enjoa pessoas doentes de uma condição a que são consumidas..sendo eternas hospedeiras de um parasita social que retira todas as formas de salvação
Morro, morro, morro de nojo,
E me deparo sendo cortês só para satisfação do ego, mas em verdade.
Sinto o pânico que ele sente
Sinto as correntes, os cadeados. E vejo também a corrida desesperada pela chave, mas ela nunca abre o cadeado.
Jamais abriu...
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