segunda-feira, 28 de setembro de 2009

[i]Esquecendo..apagando e deletando...=] depois escrevo de novo..

Era de manhã..beirando o máximo da madrugada

E já não havia mais nada do torpor de outrora,


E reparei que me apaixono pela nuvem..que nunca toco,
observo de perto
Acabo amando todos e todos se resumem a Um único
Que é vc
Que não se resume a nada e de nada
este quarto já me basta
tua feia boca entre-aberta
um beijo adormecido, uma novidade inter-universal

é esperar de horas e horas a nada

Então posto-me a esquecer, apagar, deletar ...depois reescrevo tua história nas novidades a seguir
como sempre fiz
como sempre farei...até o dia que volte..e eu já não volto mais..

domingo, 20 de setembro de 2009

Talvez não


Vou e me deixo ser
a ordinária
procuro em cada um
partes suas
sua frieza,
sua indierença
seu amor
não acho...
volto para casa e nada tenho a declarar
se de repente vc pudesse passar por aqui, mas
talvez não
talvez não nessa vida...
e vc ..era só um cara incomum
nós não pertenciamos a nada
não tinhamos nada a perder
e era ser livre..
mas talvez não essa semana
talvez não nessa vida...
e eu não posso te culpar,
nunca fui tão fácil assim de aturar...
Mas hj sinto falta até do seu pior
poderiamos tanto
teria te dado a mão e me deixado ir
não teriamos nada a temer
mas talvez não...talvez não
Não era a coisa certa pra vc...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A tí


Eu não sabia sofrer
Nem sabia de cor as partituras tão admiradas
Era um mar a céu aberto
Congelado
Dentro de mim
E te agradeço por isso
Isso tudo é a tí
Não devo-te nada
Apenas me perturba
Tua satisfação
Com meu penar
Com meu mal-dizer
Não havia o oco
Apenas o tempo passeando
E eu espero
Parei de apressar
E já que você vem
Por que não me deixa vir
também
Estou a vir
E tudo isso é a tí...

Há mim



Nunca mais repousar ao seu lado
Sentir teu cheiro e teu olhar
Me assusta ver que não faz parte do meu futuro
correria a teu encontro
Te guardava
A possuira só para mim
Não me permito desejar
Desço do andar da fantasia
Encaro meu percurso
E irei feliz
Feliz sim
Não há você
Mas ainda há a mim...

Acordes surdos


Eu tenho que ir
Embora, não consiga
Nem me mover
Olho a física
Tua presença fixa emoutro planeta
Longe
Queria que viesse
Que me segurasse e me salva-se
de mim
E me lembro de quantas
e quantas vezes
me repetia
Que só eu poderia me salvar
Então eu fico
Nem sequerconsigo
Me levantar
( Há uma felicidade triste em tuas lembranças, na tua ausência, no teu afago antigo)
A última vez que te vi, tocando uma guitarra
Definhando o som desafinado
De nós dois, num ritmo
Embaraçado
Que hoje mesmo já não reproduz nada
Vira acordes inúteis de mim mesma
Toco aquela coisa e vira desinteressante
Que nem eu suporto ouvir...

Previsão do fim


Contratação de boas maneiras aos jovens do Vidigal
Sem previsão dos acontecimentos futuros
Meteram a bola de previsão no cú desta vez
Pois previsão é instrumento da cigana da Augusta
E lá vamos eles
Dando seus passeios em bolhas de ar comprimido
Atentos aos acordes da novela das oito
Ou quem sabe as manchetes frescas do jornal
- O cotidiano é a sanguessuga da população-
E o hospedamos
Covardemente
Cuspo nos sedento de noite
Se ao menos fossem promíscuos
Deixo estar
O outro lado da semana encontra suas novidades na sintética
Embalo-me em papel celofane e saiu a sapatear por ae
O mundo é apenas uma bola
Cheio de porcarias inúteis
Vendidas livremente nas bancas de jornal
Mais
Menos
Pobre
E os neo-pobres
O tambor dos terrenos
Faz a menina se mexer por dentro
Ela teme.
Chega dessa palhaça do divino, eu.
É tudo seringa da mesma veia
Correndo heroína por todos os lados
A nova onda do Brasil
Dos jovens das melhores transas
Deturpando todas as novidades
A foda do século XXI
Se metendo no lugar errado
É ferro na boneca se ela estiver errada.

Viés da perversão


Teu corpo, o agonista dos Tempos Modernos.
Um receptor máximo dos meus prazeres
É meu pecado que anda, fala e pensa.
Como a cigana me disse que aconteceria
E eu nunca acreditei
Tua droga embalada em viés pervertidas
Não há overdose o suficiente par as jovens de perna cabeluda
Nem para os meninos sem barba das ruas de baixo
Não há o que me tire da cabeça tua sede.. tua fome
A euforia que se abate inutilmente dentro de mim
Quando surge tua companhia
E eu me viro, me reviro e,
Vou-me
Cansada das tuas labaredas,
Tua voz de chiada e tua língua suja
Tuas charadas de cartomante barato...
Uma saudade do teu cheiro de novo
Tua escrotice desnecessária
Eu temo por segundos breves...
Essas coisas dessem à rua comigo
E me levam embora também
Parar por que?

Engane-se


O paradoxo de estar só
Então muito mal acompanhada
O tédio do decorrer dos dias
Tua presença ausente
O perdão a mim mesma
Que jamais dei
E talvez nunca darei
Completamente seca
O outono levanta suas folhas dentro e mim
Varrendo as certezas
Não há morfina o suficiente no mundo
Tuas cicatrizes
Acordando-me na cama
Faz-me chorar
Sem descer lágrima
Apenas eu posso saber
Respirei nos teus pulmões
Fundo
Acabara tudo
E tomei meu último gole de você
No principio das dores
Teu gosto... doce
Embebeda-me de ti
Faz-me gozar de tua presença
E esta será
A ultima vez, para todos nós.
A quem estamos tentando enganar?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Não faria nada


Procuro em lentes foscas
Tuas imperfeições esquecidas e vencidas
não acho
Distante lembrar e não nos caberia regressar o passado, amor
Não espero nada da tua ausência
Esse lugar que respira e transpira você
Te aguardo e te vejo chegar
Por todos instântes e por todas as ruas
Maldito..
Por que foi cruzar meus caminhos?

Vejo-a fumar seus cigarros de cereja
Sua morte seria igual a minha só que mais doce
Ela rabisca desenhos invisíveis em sua perna
Ela pisca e eu morro de tanta tristeza
Eu morreria se chegasse
Eu morreria se voltasse estivesses simplesmente ali
Com seu sorriso distante
Sua cara apática
Seu olhar dissimulado.. eu morreria
Não teria força nem para um oi
Estaria completamente perdida em mim mesma
Malditas seringas no braço dele
Morreria eu...
Cinzeiros coberto de cor-de-rosa
Completamente trash no filme mudo preto e branco
Te escuto, te ouço,te vejo e te imagino
Vejo sua presença, circulando pelos bares
Por todos os cantos....
Enchendo seu copo por ae
Se eu pudesse
Se eu pudesse nada
Nem imaginaria nada
Nas minhas loucuras de imaginação mas nunca te imaginei como agora....

terça-feira, 8 de setembro de 2009

If


Tú serias
De todas as coisas do mundo as maiores esculturas que o homem fez
Até exaltaria-te contra tua própria vontade
Vejo-me anciar
Por teu violência apaixonante
E até sua indiferença
Tú me corrompe ao alcool e teus desejos
e descubro que nada sou
A não ser uma peça do seu jogo de xadrez vencido
Me encontro em vielas da suburbana
Esperando algo que jamais terei
talvez não nessa vida
E como queria
Quero -te tanto que provoco a mim mesmo
Se pudesse..talvez pudesse não o teria
Mas deixa ao destino, deixa ao acaso
As coisas a mim passarem
e quem sabe a ti
poderia dizer
sou tua...sem sequer saber se és meu também.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

branco


A massa entediada de todos os tempos
e nada mais havia de fundo
Era o eco das eloquências fingidas de meninas falsas nas vielas do Leblon
e eu nada mais
Era uma data comemorativa
Um encontro de duas Eras inocentes
A Era que era para ter dado certo
Como eu e você
Entrei assoberbado rua adentro
e de nada escutava
Nem os fogos, nem o crepitar do fogo
Nem tua agonia ferindo meu braço
Estava cego, enfim cego..graças dou
Não me diga oque é bom ou ruim,
O que é certo ou o que suas leis primordialmente primatas te persuadizem ser erradas
mas por sua vez
Não acredite em mim,
Mas não me apatize com questões sociais tolas das soluções revolucionárias
São apenas frases, gritantes que não dizem nada
É papel em branco esperando a banda passar.

Seguindo

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