sábado, 19 de dezembro de 2009


É decretado o fim
Fim do bar, fim do laiá laiá
E se você um dia não imaginar
O por que de mim se separou de ti
Pense bem
Há de amanhecer melhor
E não há mundos e fundos que me façam mudar
E ela passos deu
Eu de recuo a guerriar
Não abro batalhas, não armo defesas
Não sei me chatear
E sim, diz que sim oh meu amor
Antes de um fim, uma despedida
Me despeço sem adeus
E amanhã, novo dia
E sei que um dia há de ser meu
Um dia há..

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Era


Você me era tão feliz
Mudou em pouco tempo assim
Quando penso na sua presença recuo
Você me era tão feliz
Sentado, grande menino triste
O mundo sacaneou você
Elas, eles eu e você
Também
Rir do desespero
É rir da desgraça
Você me era tão feliz
No auge do seu desespero,
Destinadado ao fracasso e ao medo
Depois de todo esse tempo,
Você se superou
Se afundou num navio de sí mesmo
Se entregou a inundisse e realejo
Você me era tão feliz
Esses anos contigo
Pensava eu serem bem vividos
Me deixa, me deixa ir longe de você
Você mora ao Norte, vivo bem ao Sul
Se já não há amor, nem dor há
Mas em pensar
Você me era tão feliz

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Oferenda ao teu caos


O sabão brincando de bolha no seu corpo, e descubro aonde acho tua parte secreta, a provocante dos seus sentidos
Guardo
Me instiga, me procura, me invade
Acha minha fúria desvairada à procura de tuas mãos,
Sinto teu corpo posto ao meu, em peso, em rapidez, em pressa desapressada
Olha-me nos olhos.. descobre-me
Um rompante grosseiramente manso, invadido por teu corpo ao meu,
Arrastados por ondas de calor incontroláveis deixando a natureza fazer música dentro de nós
Como acordes surdos, unicamente enviados para desejos.
Meu gosto se mistura no seu ao beijo, tua voz provoca-me o corpo me embriagando de vontades
Para..não..peço
Tudo se torna instinto, tudo se torna irracional, suas mãos adentram rápido beija-me os seios, arrepia-me, sinto-o no colo, derramo-me.
Brinca em minhas coxas, dança aos meus quadris e volta
Mata sua fome dos meus seios e me vejo pedindo, implorando
E fazer amor vira loucura, meu corpo fazendo música e te guardo lindo assim, em bolhas de sabão flutuantes pelo quarto
Ao ritmo se descompassa ao momento ápice de frenesi
Meu corpo se estende em oferenda ao teu caos,
Te sinto frénetico e doce esperando meu momento certo que se estala em segundos, me beija a boca entre aberta e seca, seu suor se mistura ao meu e vejo-nos, claramente Um,
E mais, mais e mais..explosão, completa
Tua bolha estoura, vivo, humano
Para finalmente repousar, um pousar.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Um pouco não muito..


Um segundinho, por favor?
A paz me chama
Devo atendê-la às pressas
Vai que ela se vá?
Um pouco de fôlego, por favor?
Vai que é o último
Preciso sim respirar
O quê é uma vida?
O quê são nossos erros?
Pesados aos acertos
Não há entendimento
Não há investimento em almas planas
Às vezes, sempre quase sempre
Nada há
E o que é tanto esse sempre que sempre falam
O quê é tanto desse apego ao desapego
E o quê é tanto eu e você que não consigo aproveitar
Um pouco de côlera, por favor?
Preciso desabafar
E quem não corre átras
Corre na frente mas na frente de quê?
Corre, desenfreado
Pés tortos
Joelhos cansados
Nada há
Se você não souber ver
A alegria, ria pra você
É tudo curto, mudo, surdo e bonito
Estranhamente bonito
Um pouco de sossego, por favor
Que repousar
Não há de matar ninguém
Hein, bonito
Entenda o quê digo
Digo adeus à mim e mais ninguém
Vem...
Um copo de verdade, a saudade
Só é saudade pra quem quer ver
Se não compreende, não entende
Como vivo e por quê viver
Olha, a janela tão bonita
Colorida de você
E é domingo,
Mas não esquente
Que amanhã
Aamanhã aobre nós ainda há de ser..

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Coisas que nunca vou dizer


São tantas coisas sem começo
Igual a nós
Não podemos ter nosso começo
Começou assim, sem pé nem cabeça
E relato hoje a falta que me faz
Estava em Maria da Graça e me lembrei que aqui vc residia
Imagine no caminho para casa exatamente aonde
Mas pensamentos em vão
Hoje em particular senti falta da sua nobreza e da sua cretinisse
Sempre tão juntas,
Sempre tão dispersas
Senti falta das suas mãos trêmulas quando segurava a minha no caminho até em casa
E que sempre chovia quando iamos fazer algo
E hoje chove, e nada fazemos
Tem tanto tempo, mas ao mesmo tempo
Não faz tempos algum
Sinto falta do seu sorriso largo e abençoado
E de você me ligar as 5 da manhã pq simplesmente lembrou uma música que gosta
Sinto falta das coisas simples
Pois lembro que era simples tudo que faziamos
Não queria sentir, mas sinto
Coisas que são maiores que eu
Você sempre foi, és o vinil
Vinil esse que me gira e sempre me faz parar no teu ponto exato
Na sua música, até um pouco arranhada
Sinto falta até das suas repressões
E descubro mais uma vez que minhas faltas duram algum curto tempo
Nunca mais me apaixonei,
Nunca mais me deixei conquistar
Pelo menos não para mim mesma
E nada vai mudar isso
Mas não me deixo mudar
Não há mais nada,
Deixa estar..

domingo, 6 de dezembro de 2009

Manso Descanço


Aninha-te em colo meu
Um amorzinho antes de dormir
Com sabor de sono e de vontade
Queria ter-te rompante
Entrando em frenesi
Tocando-nos
Nos tocando
E nada mais
Repousa sono manso,
Descansa teu corto e mente
Aqui comigo não há dor
Não há amanhã
Quero tu
Não ha nada
Só alegria e teu conforto
E junto embalado ao meu corpo
Devorando o meu
Em meio em vitoria e alegria
não penso em Eu...

Seguindo

Visualizações de página