segunda-feira, 30 de junho de 2014

Cansei muito de você
Cansei de me ameaçar achando que não vou ceder
Cansei de pessoas que dizem que posso contar com elas
Mas nunca estão aqui quando preciso
Cansei tanto que nem cansada fico
Deixo isso para lá
Me recuso a levar suas dúvidas e esquisitisses comigo
Te deixo aqui
Preciso de segurança
Você me dá poesia
Faz parte do Touro, faz parte de mim
Esse ano está estranho, assim como vc é
Ter pai, ser pai fazer um pai
Não tenho mais estômago para aturar minhas aventuras pós-juvenis
Minha fase de crises de existencialismo já passaram
Faça-me o favor
A essa hora
Mas tem decisões que não me cabem mais
Sou paciente, sou compreensiva
Mas não sou boneca
Não sou menina
Não sou de papel
Sigam-me os bons
Mas deixem-me os sem coração
Sempre fico bem
Faz parte de mim
Faz parte do meu show
Uhum...
Há luz afinal..não há?
Se não houver, há a mim
Ponto e fim

Bom..e começa-se
Tenho um hábito estranho de contar em todo começo de ano as coisas
E lá se vão promessas que nunca cumpro e tudo o mais
Mais essa sensação me veio mais cedo esse ano.
É uma até bonita rotação
Tô dando a volta e parando no mesmo devido lugar
E isso não há de ser ruim
Mas hoje tive uma manhã fria
Explicativa
E como me é caracteristíco
Há bastas
Sempre em todo retorno
Mas dessa vez bastei de mim
Ando a um tempo vendo e revendo
É extremamente ruim para mim ir, ir e ir sem voltar com nada
É ruim me submeter a certas coisas e aceitar menos que devo
É comum
Mas não deixa de ser ruim
Eu tô com sono
Cansada
Acho estranho
Toda vez que durmo com você
Sonho com você
Ando fora de mim
Me agarrando ao que nem quero
Fazendo pessoas de sipó
Não vou mais carregar o quê não gosto realmente
Nem aturar o queê eu não entendo
E nem faço questão
Não me preocupo mais

Por quê ele sempre ressurgi

São 7 anos assim

Nos momentos mais inusitados

Quando menos quero e mais devo

Saudades não mais

Amor também já não há

Há algo, não teria como não ter

Tô cansada demais para pensar

E decidida demais para voltar átras
Rompante, abrir de olhos

Fúria conduzida para dentro

Dentro de mim

Arrepio desconpassado

Te ouço resmungar algo,

Puxa-me ao seu lado

Crescente, dilata-me expande

Enlouquece-me

Repouso olhos

Encontro os teus

Peço, imploro

Mas e Menos num pé só

Acho engraçadinho as bipolaridades dos seres humanos, as confusões e peripécias de gente grande,
Gosto de observar de forma cínica as variantes dos blábláblás de crises de meia-idade Pós contemporánea
E só me resta rir e sorrir de mim mesma
E das confusões que esse mundo apresenta
Aprendia pouco que é melhor sorrir falso
Que chorar verdadeiro
Um dia a gente aprende,
Mas certamente e poucas coisas me são certas
Que será tarde demais
Por que o bom da vida e o aprender
Talvez nosso combustível primordial
[Por isso o retalho com sorriso morno e brando
Pois ignora meu aprendizado
Ignora os conceitos sociais universais
E isso não o torna melhor
E sim, mais só, mais pó cheios de nó
Culpo a chuva e Caetano Veloso
Me deixou nostalgica e com minha
e com minha vontade de sumir
eu me vejo bebendo maldade,
de tanto que ela me rodeia
esta em todos os lugares
principalmente os que jamsia imaginei
o que mais me preocupa é
a troco de que?
me fecho e decido que assim é melhor
a tudo
a todos
a mim
não me faz mal
eu descanço na minha paz
pois sem quem sou
e me permito sentir pena de quem só pensa que é
e nunca será
A minha altura, está fora de alcance
Estou sem poder me alcançar
E é isso que devo me acostumar
Nunca havia chorado por ele
Com ele
Ou para ele
Desde quando me estabeleci mais uma vez
É cruel comigo ser eu
Sou só ao que me submeto
Estou exausta
Completamente cansada
Do calor, do ar, do mar

Seguindo

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