quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ápice


Lingua rabiscando meu corpo
Me acordando de um sono bobo
Caia-se
Despertando a febre,
A insanidade momentânea
Acordando meus instintos primatas
De comer, de te comer
Teu corpo me pesa penas
Me arrasta metros
Acordo na minha ira indecente
Do meu medo de ter esquecido
Esse percursso do teu corpo grande
Não esqueço
Interpreto suas reações
Ao teu segredo,
Arruma meu cabelo para melhor visão
Olha-me de relance,
Meu corpo sorri
Se pudesse não respirava,
Te conservava ao máximo do teu corpo
É um simples organismo vivo, que pulsa
Se uni comigo
Sinto seu sangue
Suas mãos, seus olhos sua boca entreaberta
Ao finalmente ouvir tua exclamação ao meu nome
Rouco, tenso e dissimulado
No teu momento ápice,
Misturado ao meu momento de alegria
Enfim..sorria

domingo, 24 de janeiro de 2010

soltas juntas frases


Os trilhos limpos das ervas daninhas,
O trêm chega,
Será que véns?
Vejo descer oráculos,
Punks hard cores, a
As bichas e as confusas, não espero,
Chega um belo moço a cidade com violão,
Feiçâo que já viveu, mas não vive feliz
Senta-se ao meu lado
Ele me emana uma virtude boa,
Um aconchego novo
Algo para se fumar do que sai da tua boca
Ele sou eu, a tempos atras
Tu e teu caos que nao mata
Mas da um desespero bom
A tristeza pesa a cidade
Todos acoitados belo po espalhado
Pelo teu gozo querido quente derramado minha garganta a beijo
E a morte parece mais próxima
Mas nem por isso má
Te recolho e meu ventre te cospe
Inteiro, covarde nu
Cuidado com os caminhos bonitos
O vento que te leva para o sul
O vento que te empurra ao fim
E esse fim e maior do que o começo de eu e você

sábado, 9 de janeiro de 2010

vous en français


Você desperta meu pior lado
minha fúria, meu ardor, meu amor
au revoir..
Meus pontos de fins fracos
Sua palma abraçando a mim
pas aller
Me tomas, me obriga, me corrompe
Te vejo feliz ao dormir
Je viens de
Entrelaçado conflitante nosso presente ao passado
Como nossas pernas ao fim da noite
la paix habite ici
Te sinto entrar, me achar, me envolver, me enlouquecer
Dá vontade de não conseguir parar
votre corps ne fait pas mal
E de todas as outras coisas que so você pode saber
Folklore pauses multicolores
Lorsque vous entrez dans
S'il vous plaît ne jamais quitter
De près de mon corps
Mon environnement
Vous êtes la raison de ma paix
Devient ma folie qui sonnent comme d'avoir
Le monde était plus belle maintenant que vous êtes venu

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Póstumas Mortas


É de se surpreender
E gatos morrem de curiosidade
Mas quem de nós foi?
Eram só sujeirinhas de um passado não tão distante
E quem sou eu para julgar
Confira..
A realidade de um Universo chamado Eu paralelo as dimensões
À noite, te achava alí,
Como pó solúvel misturados a água suja de pia
Nada mais havia de bonito e feio no meu Universo de imaginações de conversas infantis
Eu e meu baú de segredos acabaremos por virar pólvora viva e fósforos secos
Esperando pela Guerra Mundial
Não lhe dedico nada, pois tudo que se direciona a seu respeito são frases soltas de um micro organismo vivo e insípido que te relata, te direciona e te abaixa
E acabam-se as esperanças de repousar e finalmente sonhar em paz..

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ora Ora


Quando sininho foi embora na verdade, foi um dia triste

Sininho era, reparei tardiamente, uma certa alegria de euforia

Ora sininho cansava

Ora era eterna alegria

E quando esta, decidiu ir, sem um adeus ou ate logo

Foi-se assim

Acordava e lá estava sininho,

Ela com enfeites e pozinho,

E cantarolava na batida do tu-tu

E o dia que fora cinza do nada um clarão surgia,

Até que sininho se tocou

Não havia mais música, nem sequer uma melodia ruim

Agora que fez as malas e partiu

E desde que foi embora

Nenhum canto se ouviu

Me disseram que sininho era paciente,

Que esperava o momento certo para suas asas balançar

Mas também era teimosa,

Não aguentava esperar

E foi-se o pó,

Foi-se a terra

E nada há de faze-la voltar

E até que sininho volte

Não há alegria neste lugar.

Seguindo

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