sexta-feira, 24 de setembro de 2010

.?


..E se fez mergulhado em palavras
Como se o caos interior se projetasse em sua cabeça
Ele, sereno, acenava de leve ao que eu dizia
Que se fez de maior medo
A pele, mal havia secado
Cobertas de feridas recentes
Que talvez
Pelo hábito
Nunca se cicatrizariam
Ele beijou as feridas
E acariciou aonde doia
Pois
Ainda latejava
E a cada aceno
A cada confidencia
Se aproximava mais
E agora?
Pra onde vou?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Saudosismo Masoquista


Eu teria te aceitado
Com todas as suas caras
Que acabam se resumindo a uma só
Duas
Não mais que três
Mas agora,
Até me falta sono
Estômago
E palavra..

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O quê, Logo


O quê Excedi
Sobra
Demasia,
Logo..
vira
Excessivamente
Demasiadamente
Em resto
Insasfatóriamente..

domingo, 19 de setembro de 2010

Cínica Inspiração



Essa sua antiga devoção
Estampada em concreto
Vomitei tuas verdades em meus passos
Só Ele sabe o que fiz por prometer
Você quebrou todas as correntes
Simulou o que não sabia
A ira
Engolida a porra
Uma tragada de ar da sua cínica inspiração
E você ainda tem sorte
De se transformar no cordeiro
Que você não conhece
Mas finge fazer parte
Distorcidamente
Uma escolha feita por você
Não reclame
Nem ouvi
As borboletas se espalharam levando seus olhos
Se contorcendo em masturbação coletiva
Cresce sua vontade de fuder
Fuder minha mente
Gente, gente
Ele vai ver agora
sim..sim..sim.

Potréfico


Último gole amargo que saiu do seu corpo
Que me rasgou a roupa
Intrépida de vontade
Se convergiu a saudade misturada em prazer
Como se me explodisse o ar
Em combustão instantânea mental
O tempo parecia
Menos caótico e desmembrado
Em relances da sede seca
Tocando meu colo
E me colocando repentinamente a ninar
A maldade que te tocava a língua
E acabava por me contaminar
Se fez necessário quando se passa as saídas
E todas as nossas entradas
Não havia mais um abismo que não tivesse sido explorado
E em meio a esse turbilhão de certeza
De que tudo era preciso
E em teu corpo
Tudo fica de fato aonde deve ficar
Não te compreendia
Tampouco mais queria
Se fez pó inspirado a gula
Que depois que passa
Apodrece
Em ventre oco
E vazio
Com solidão

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Divagar


Parei de olhar no relógio e fingir controlar o ritmo das coisas
Não se pode controlar nada
Em uma selva de desordenados descontrolados
Tento invariavelmente em vão
Controlar a mim mesma
Tudo acaba se convergindo num fluxo de idéias, pessoas, sensações e o conjunto destes em um mal irreparável aa minha racionalidadde contida pela insegurança de ponderar ser maior do que posso e não suportar uma nova vez todos aqueles acontecimentos de caos mental.
Devo, mais do que quero, recobrar todos os meus sentidos isoladamente e não ter bússula por quê de fato não sei que direção tomo,
Mas uma dor inconsciente, com nome, pele e personalidade ficam, vez ou outra.. me tentando.
Eu, tenciono demais.

Caetano


"Não é uma questão simples pra mim
Não é que não haja um conflito profundo, há.
Conheço pessoas que não tem religião, não ligam e são felizes.
É assim que eu acho que devia ser
Acho que a pessoa não devia ter religião
É que nem aquela música do John Lennon, “Imagine” que fala “Imagine no religion”.
Eu acho ótimo isso.
Eu tenho uma tendencia antirreligiosa
Tenho uma necessidade, às vezes, de me contrapor á religião.
É muita sacanagem, não é?
Todo aquele negócio que falei de obscurantismo
Pra você oprimir as pessoas, entendeu?
E manter certas estruturas de hierarquia e de poder.
Essa sacanagem que se vive aí, esse desrespeito, essa porcaria, entendeu?
Nesse ponto eu me sinto assim, no fundo um revolucionário.
Tenho vontade de mudar o mundo e acabar com essa merda."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Olhos


Seus olhos parados
Olhos mortos de fome
Olham-me aterrorizados
Compartilham preocupações
De todas as suas lutas pessoais
Não se perca de você
Não se perca no caminho
Não morra
Não vá por aí
Se não quer chegar a canto algum

Procurando o quê pertence
Esgueirando embaixo de portas abertas
Os tics dos relógios quebrados
Adornando um dorso amargo
Respire o ar gélido
Respire o ar
Não morra
Antes de se descobrir
Não morra
Antes de precisar voltar..

Minha mente


Se espremer as lagrimas
Secas antes de chegar no fim
Minha mente
A minha mente
Se esvaidecer de mim
Em um túnel ate o fim
Se acolhe em sufocamento
Você disse para ter paciência
Eu disse que ia ficar tudo bem
Você disse que somos além
Se formos gentis
Esse momento que ficarmos sozinhos
Veremos coisas diferentes
E tudo ficara bem

Venha e deite na rede e veja o fim
Pegue a passagem e suma de vista
A minha mente
Minha amada mente
Tem me feito de boba

Eu disse que somos melhores se ficarmos bem
Você disse para ser paciente
Todo esse amor desperdiçado
Quem diabo nos somos?
Quebrando pontes
Nesse fim de mentiras

Amamos e ficaremos bem
Se formos para longe
Longe das nossas mentes..

Antigo Amargo


Uma massa branca pousada sobre cabeças malditas
Falávamos vez ou outra línguas diferentes
Estávamos em universos iguais
Mas estranhamente, às vezes
Nossas línguas se tocavam
Se queriam e desejavam
Mais ainda a ávida vontade
Que acaba por contaminá-lo
Essa explicação
Do desejo não compreensivo
Retorcendo as cores do meu estômago
Você me divaga suas atenções
Com substantivos inventados
O quê você vê?
Quando te dou adeus
Esse frio branco que saia dos seus poros,
Naquele verão de carnaval
Vez ou outra me fazia arrepiar também
Ou outra amargar também..

Tormenta


Ohh

' A inspiração concedida
Se elimina com a noite
Sem previsão de Sol pena manhã
Subjetivamente
Caminha o traço a maço
Colidindo com a virtude de todas as coisas
O fim me parece belo olhando de longe
Aqui dentro desse turbilhão de névoa
Te vejo assim
Sentado a uma calçada morna
Aos berros
Cansado de tentar
Cansado de desistir
Mais ainda de não encontrar
Ruelas vazias como a mente empueirada de mensagens contraditórias
Que não decifram nem a mim,
Nem a tí
E ficamos cada um a seu lado
A sua tormenta
sem fim..'

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Indecifrável, comme je l'ai


ce que je ressens et si grand
et ainsi de trop plus grand que moi
que la nostalgie qui m'amène tristesse
et que toute palpitations je savoure le moment
Je suis désolé que je ne me sens plus
pour se sentir vivant
de ces moments où
aucune mention
même mon mêmes
Je m'effraie fuir
veulent et qui veulent à la fois
comme si j'étais indispensable
inexplicable
Mes promesses jamais avant de subir
m'attaquer avec joie
mais le retard agace ma détresse
Je veux tellement maintenant
et pour les deux toujours
gagerais que, contrairement à moi
et ma perte est votre gain éternelle
me embaumer
et ne sera plus nécessaire de retourner
Je m'ennuie de même dans la langue portugaise peut transmettre
ou ce que je viens de le dire
et il me fait peur un peu de
ils ne savent même pas si je veux que tu tellement plus

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Não vou!


" Quem quer não fui
Quem fez sofrer
Mas quer saber
Não vou mais ter medo
De quem me fez amar
Sem mais lembrar
Pra que lembrar?
Não vou mais ter medo de você "

Por www.myspace.com/joanadebarro

Adoro essa música e esses meninos =]

Seguindo

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