segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Coisas que nunca vou dizer


São tantas coisas sem começo
Igual a nós
Não podemos ter nosso começo
Começou assim, sem pé nem cabeça
E relato hoje a falta que me faz
Estava em Maria da Graça e me lembrei que aqui vc residia
Imagine no caminho para casa exatamente aonde
Mas pensamentos em vão
Hoje em particular senti falta da sua nobreza e da sua cretinisse
Sempre tão juntas,
Sempre tão dispersas
Senti falta das suas mãos trêmulas quando segurava a minha no caminho até em casa
E que sempre chovia quando iamos fazer algo
E hoje chove, e nada fazemos
Tem tanto tempo, mas ao mesmo tempo
Não faz tempos algum
Sinto falta do seu sorriso largo e abençoado
E de você me ligar as 5 da manhã pq simplesmente lembrou uma música que gosta
Sinto falta das coisas simples
Pois lembro que era simples tudo que faziamos
Não queria sentir, mas sinto
Coisas que são maiores que eu
Você sempre foi, és o vinil
Vinil esse que me gira e sempre me faz parar no teu ponto exato
Na sua música, até um pouco arranhada
Sinto falta até das suas repressões
E descubro mais uma vez que minhas faltas duram algum curto tempo
Nunca mais me apaixonei,
Nunca mais me deixei conquistar
Pelo menos não para mim mesma
E nada vai mudar isso
Mas não me deixo mudar
Não há mais nada,
Deixa estar..

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