quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Um pouco não muito..


Um segundinho, por favor?
A paz me chama
Devo atendê-la às pressas
Vai que ela se vá?
Um pouco de fôlego, por favor?
Vai que é o último
Preciso sim respirar
O quê é uma vida?
O quê são nossos erros?
Pesados aos acertos
Não há entendimento
Não há investimento em almas planas
Às vezes, sempre quase sempre
Nada há
E o que é tanto esse sempre que sempre falam
O quê é tanto desse apego ao desapego
E o quê é tanto eu e você que não consigo aproveitar
Um pouco de côlera, por favor?
Preciso desabafar
E quem não corre átras
Corre na frente mas na frente de quê?
Corre, desenfreado
Pés tortos
Joelhos cansados
Nada há
Se você não souber ver
A alegria, ria pra você
É tudo curto, mudo, surdo e bonito
Estranhamente bonito
Um pouco de sossego, por favor
Que repousar
Não há de matar ninguém
Hein, bonito
Entenda o quê digo
Digo adeus à mim e mais ninguém
Vem...
Um copo de verdade, a saudade
Só é saudade pra quem quer ver
Se não compreende, não entende
Como vivo e por quê viver
Olha, a janela tão bonita
Colorida de você
E é domingo,
Mas não esquente
Que amanhã
Aamanhã aobre nós ainda há de ser..

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