
O paradoxo de estar só
Então muito mal acompanhada
O tédio do decorrer dos dias
Tua presença ausente
O perdão a mim mesma
Que jamais dei
E talvez nunca darei
Completamente seca
O outono levanta suas folhas dentro e mim
Varrendo as certezas
Não há morfina o suficiente no mundo
Tuas cicatrizes
Acordando-me na cama
Faz-me chorar
Sem descer lágrima
Apenas eu posso saber
Respirei nos teus pulmões
Fundo
Acabara tudo
E tomei meu último gole de você
No principio das dores
Teu gosto... doce
Embebeda-me de ti
Faz-me gozar de tua presença
E esta será
A ultima vez, para todos nós.
A quem estamos tentando enganar?
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