segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Previsão do fim


Contratação de boas maneiras aos jovens do Vidigal
Sem previsão dos acontecimentos futuros
Meteram a bola de previsão no cú desta vez
Pois previsão é instrumento da cigana da Augusta
E lá vamos eles
Dando seus passeios em bolhas de ar comprimido
Atentos aos acordes da novela das oito
Ou quem sabe as manchetes frescas do jornal
- O cotidiano é a sanguessuga da população-
E o hospedamos
Covardemente
Cuspo nos sedento de noite
Se ao menos fossem promíscuos
Deixo estar
O outro lado da semana encontra suas novidades na sintética
Embalo-me em papel celofane e saiu a sapatear por ae
O mundo é apenas uma bola
Cheio de porcarias inúteis
Vendidas livremente nas bancas de jornal
Mais
Menos
Pobre
E os neo-pobres
O tambor dos terrenos
Faz a menina se mexer por dentro
Ela teme.
Chega dessa palhaça do divino, eu.
É tudo seringa da mesma veia
Correndo heroína por todos os lados
A nova onda do Brasil
Dos jovens das melhores transas
Deturpando todas as novidades
A foda do século XXI
Se metendo no lugar errado
É ferro na boneca se ela estiver errada.

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