
Não me resta tantos e todos
Os vícios são comuns demais para serem vícios
Cruzo as pernas
Hoje já sem meus cigarros
E observo o trânsito da perimetral
Nada havia de mais belo que seu correr em vão
Que seus sinais a ninguém
Sua mão estendida à coisa alguma
Leio meu jornal aos pulos
Cuspo chicletes aos pombos cariocas
E eles se divertem
Você desiste
Sente-se ao meu lado
E até me pede um cigarro
Acaba fumando-me ao invés dele então.
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