domingo, 21 de junho de 2009

fuma-me


Não me resta tantos e todos

Os vícios são comuns demais para serem vícios

Cruzo as pernas

Hoje já sem meus cigarros

E observo o trânsito da perimetral

Nada havia de mais belo que seu correr em vão

Que seus sinais a ninguém

Sua mão estendida à coisa alguma

Leio meu jornal aos pulos

Cuspo chicletes aos pombos cariocas

E eles se divertem

Você desiste

Sente-se ao meu lado

E até me pede um cigarro

Acaba fumando-me ao invés dele então.

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