domingo, 21 de junho de 2009

slow motion


Saudades que não vejo
E quem jamais verei
De mudanças que não vinham
De planos tortos
Do corpo de rede quente
Oh que saudades de coisas que eu não sei dizer
De rir de você contar historias doidas
De achar que tudo vai dar certo,
De escrever no caderninho da Clarice
Eu sei que acaba
Que isso passa
Que o rio corre normal e tudo funciona
Mas queria voltar uns dias atrás
Quando colocamos alianças imaginárias e ficamos felizes com nada
E de nada adianta minhas saudades?
De quantos outros já senti?
Queria poder acertar um erro
E parar de errar nos acertos
Por pelo menos uma vida
E o que é uma vida hoje em dia?
E de nada adianta se continuo com minhas noites e dias corridos de trás pra frente
Se queremos tudo e nada fazemos
Oh recobre seus sentidos!
Recomponha-se e ponha sua cabeça nos meus seios
E descanse que não queremos mal a ninguém
E ninguém há de querer nosso mal.

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