domingo, 21 de junho de 2009

Long Way


Trilhos engarrafados de benzina

Coxas quentes rodopiando de lados a outros

Tudo que falamos em línguas parece poesia

O Gosto do seu suor primata!

Não há nada que eu possa te oferecer que já não foi oferecido

Chegará o inverno murcho e impessoal

E já me esquecerei do esvoaçar dos seus olhos comprimidos

Sua dissimulação ao penetrar!

Não acredite! Tudo é sempre uma gravação

A turma já se dissipou no calor dos pólos do Acre

SUA TURMA!

Eles abalaram Bangu de todos os ventos por todos os lados

Inventaram novas marchinhas de carnaval fluminense!

Viraram confetes jogados pelo ar!

Conversaram, ferveram e jogaram seus búzios

Não queira saber o quê deu...

It’s a Long Way

Só nos sobra o cotidiano juvenil que deveria ser enlouquecedor

Mas não temos drogas mais fortes!

Sobra as festinhas, cervejas em copos de plástico biodisel

Beijo a três

Sexo com meninas

Fotografias espalhadas a chão de ópio

Contos

Cantos

Ianomâmis na Floresta!

Um blábláblá de uma turma que não é minha

Mas pertenço de um jeito ou outro

E uma sensação que falta alguma coisa

Só não sei o que é

Então me aconchego em travessuras e gostosuras

O Gosto de boca me lembra morfina

E caiu em orgias imaginárias!

Deparamos-nos com gargalhadas enlouquecedoras na hora do jantar

Quem comeu? Eu comi você, ela e eles...

Falta mesmo algo?

 “Alguma coisa em nossa transa é quase luz forte demais”
(Isso se refere à trupi de coxas duras)

Tô lendo Eu mesma... Enlouqueço em breve!

Não durmo há anos e a cada noite converso com um personagem diferente

Aproxima-se a hora do baque!

Alguém dê o sinal, por favor...

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