
Ninguém tinha nada para me dizer
Cheguei a um estágio de apatia
Que chego a transformá-la minha amiga
Me acostumo com sua presença e chego a desconfiar
Se não a vejo chegar
Palavras infelizmente não me saciam mais
O tesão de coisas normais me confundem
Sinto que já conheço todos do mundo
E conhecendo todos posso dizer
Que todos são protótipos de algo irreal
Todos forçam a algo que querem
Sendo eu parte desse conjunto
Forço também, mas forço o quê?
Queria tanta coisa passageira
Nada constante me instiga
Mas eu não queria ter que perceber
Que ninguém parece ter nada a me dizer
Todos estão fazendo as mesmas coisas
Que eu já fiz
Ou farei um dia
Entedio-me com seus corpos marcados como gado
De vidas que não são em nada promíscuas
Com medo de gente que pode tanto quanto a gente
Hoje não tenho nada a dizer
Apenas sento na frente à vitrola (haha)
Acendo um cigarro que não fumo
E vejo como a cena é piegas demais.
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