segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vento Rotineiro



E que se move tão devagar aceleradamente
Que assopra e cura
Aborve e espanta
Me encanta
Arrepia e me transa
Na trama desigual de dedos
Semi-traçados em veias
Que expandem espaços
Surreais
Dentro da minha cabeça
Num espasmo tão violentamente necessário
Esparece todas as lembranças
Antes que se toque a horizontal
Dorme aquecido entre meus piores lados
E sonha com todas as ilusões
Nessa fúria,
Comida da ambição carnal
Se expulsa do mundo
E vive só hoje
Só meu..

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