
Lingua rabiscando meu corpo
Me acordando de um sono bobo
Caia-se
Despertando a febre,
A insanidade momentânea
Acordando meus instintos primatas
De comer, de te comer
Teu corpo me pesa penas
Me arrasta metros
Acordo na minha ira indecente
Do meu medo de ter esquecido
Esse percursso do teu corpo grande
Não esqueço
Interpreto suas reações
Ao teu segredo,
Arruma meu cabelo para melhor visão
Olha-me de relance,
Meu corpo sorri
Se pudesse não respirava,
Te conservava ao máximo do teu corpo
É um simples organismo vivo, que pulsa
Se uni comigo
Sinto seu sangue
Suas mãos, seus olhos sua boca entreaberta
Ao finalmente ouvir tua exclamação ao meu nome
Rouco, tenso e dissimulado
No teu momento ápice,
Misturado ao meu momento de alegria
Enfim..sorria